quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quase no fim: Um balanço do semestre!

Estamos na reta final do primeiro semestre. E, penso que é hora de uma breve avaliação do curso, da turma, dos conteúdos, dos professores, da administração, do que temos, do que nos falta, etc..Heráclito de Éfeso afirmou: “ninguém se banha duas vezes no mesmo rio!” Isto é verdade ante a transformação, e como tudo pode ser rápido em se  transformar. Pois bem, vamos as analises:

Ausências.

Ainda é forte a sensação de que iremos reduzir e continuar a sermos reduzidos como turma. É fato que já estamos quase com 50% da quantidade que iniciou o semestre. Isto é preocupante. Afinal, uma boa parte desistiu sem que soubéssemos os reais motivos. A lista dos que optaram por outros caminhos é quase a metade. Nestes últimos dias do semestre já não temos visto alguns colegas que demonstravam vontade de estar sempre na turma. Possivelmente, talvez, quem sabe, tenhamos mais uma ou duas desistências antes da conclusão deste semestre.

Professores

A medida que o semestre veio transcorrendo o gosto por, e pelas personas dos professores também vieram se modificando. É fato que, na heterogeneidade humana, e assim, entre nós, há mudanças de opiniões quanto às pessoas. Então, é concebível que no inicio do curso se tivesse algum tipo de resistência a algum professor(a) que já não exista agora no final deste primeiro semestre. Isto é normal, natural e cientificamente explicável: a familiaridade faz transformações nas relações humanas.

Porém, a familiaridade também nos torna atrevidos. E com este atrevimento é possível, e já fazemos certos julgamentos. Não agrada a muitos o fato de ouvir de professores frases que demonstram insegurança, despreparo, desconhecimento e bojo técnica, ainda que, a humildade seja algo elogiável em todos.

Direção

A magnifica reitora esteve a visitar o campus. O que ela deixou para nós em palavras e informações é que isto tudo está apenas no começo, e que este começo está sendo assim, aqui em Irecê e em outras partes desta unidade da federação. Disse que tudo, num futuro próximo estará muito melhor. O risco é nossa turma não participar deste momento melhor no futuro, e estarmos nas citações histórica de como era por ocasião da primeira turma de informática, e como está hoje. Não podemos nos afogar na esperança de um futuro melhor.

O que temos e o que nos falta

Todos que estão usando os novos recursos que chegaram viram que o contato com o equipamento e com os software modificou o ânimo de muitos, mas também aumentou as dificuldades para alguns. Agora o contato direto com o objeto de nosso curso possibilitou a interação e uma aprendizagem mais empírica. No entanto, assim como tenho visto que o laboratório fez mudança na aplicação de aulas de uns, não tem feito o mesmo efeito em outros.

Temos a disposição equipamentos modernos, potentes, atrativos, de qualidade, confortáveis, e no entanto, falta-nos internet. Falta rede. Falta outros softwares. Falta configuração. O que sinto falta mais ainda, não tanto por mim, mas por alguns colegas é uma aula explicativa do uso dos comandos de programação, do uso do pascalZIM, do Dev-Pascal.

Não é por que eu sei, Antônio sabe, Eddie, Camila… e outros sabem que devemos generalizar: todos sabem. Não é assim que funciona. E não é assim que acontece. Na sala, ainda há quem não tenha dominado, por exemplo em ALGORITMO, as instruções de ESTRUTURA DE SELEÇÃO. O uso dos software ainda não ajudou a muitos a elaborar um software por si mesmo. Então, penso e sei, que há colegas que tão somente tem copiado, repetido, digitado mecanicamente os códigos, mas, não tem se maravilhado em saber como é que tudo funciona.

Biblioteca e Acervo.

Ter que saber por exemplo: como calcular um número perfeito, fazer fatoração, aprender comandos de programação, conhecer o sistema operacional Windows 7, placa mãe, processador, memórias, etc. e tal sem livro, sem apostilas para consulta e estudos não é fácil não! E como temos suprido tais necessidades? Não temos. É tanto que muitos assuntos tem sido passado a todos, comentado, mas, a fixação, a memorização tem sido cobrado nas provas, nas avaliações nos métodos tradicionais: prova escrita. Na prática, muitas matérias empíricas tem sido cobrada na forma teórica. A base de consulta para muitos colegas tem sido o Google. Em casa, nas lan houses, nas empresas, pois, no Instituto não temos acesso, não temos conexão. E quem não tem? Está ficando cada dia mais desinteressado pelo curso.

Avaliações

O empenho dos professores em aplicar conteúdo e o esforço de cada um deles em fazer-se compreendido, passar os conteúdos da grade é louvável. No entanto, alguns conteúdos não são atrativos, e tais conteúdos fazem parte da grade, e o que fazer? Temos que auxiliar os colegas que estejam em dificuldades nestes conteúdos, com o risco de vermos nossa turma ser fracionada no próximo semestre com as diversas matérias espalhadas pelo currículo e no período do curso.

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